O Primeiro Último Beijo

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Romance é um gênero que me atrai muito, por isso, como já tinha passado da metade do ano sem que eu lesse pelo menos um livro desse gênero, escolhi ler “O primeiro último beijo”, além disso, tinha visto vários comentários positivos sobre  e resolvi embarcar  nessa história de amor.

O livro é sobre Molly e Ryan, um casal que se conheceram muito jovens e que anos depois o destino resolveu juntá-los. Apesar de serem jovens e ambos terem vividos outros relacionamentos, eles sabiam e principalmente sentiam, que eles estavam destinados.

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A passagem de tempo durante toda a história não é linear, o que em um primeiro momento pode deixar o leitor bem confuso, mas aos poucos é possível se acostumar ao ritmo dos acontecimentos, o que deixa tudo mais claro. Eu, particularmente. demorei a engrenar o ritmo, o que dificultou muito meu envolvimento com a história e personagens, deixando a leitura cansativa muitas vezes.

“Você pode me fazer um favor? Quebre uma regra hoje, enlouqueça, viva o momento. Abra seu coração. Depois, abra mais um pouco. Ame muito,, ame mais ainda. Não tenha medo de se expressar, de gritar, de ser ouvido. Diga EU TE AMO. Aposte todas as fichas. Aposte todas as fichas no amor. Por mim. Porque eu não fiz isso. E agora não posso. mais.”

Molly é uma mulher que ama fotografia, desde menina sonha em viajar o mundo, ser independente e morar em outro lugares. Já Ryan, atleta quando menino e mais tarde professor de educação física, não gostaria de sair de sua cidade natal, ele é um pouco “acomodado” e não busca por algo a mais. Pelo fatos deles se apaixonarem muito cedo, viverem juntos e casarem jovens, eles tiveram que abrir mão de muita coisa e é possível ver isso durante a leitura, pois existe um conflito de Molly pensar em seus sonhos que deixou para trás e quem reflexões sobre quem ela é.

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Apesar desse conflito, é gratificante ver como eles amadurecem juntos, tem seus problemas e o casamento deles não é perfeito, assim como qualquer relacionamento na vida real. Vivenciamos através das páginas momentos maravilhosos deles juntos, mas também momentos turbulentos e de brigas.Como falado acima, eles abriram mão de muita coisa que queriam para estarem juntos, mas isso contém também um lado positivo, mais uma vez vemos o realismo de um relacionamento na história, em que é preciso abrir mão de algumas coisas para estar com quem ama, ou fazê-las com a pessoa.

“Aprendi que fazer concessões é o que une as pessoas. Ceder é partilhar e conciliar, é ser gentil, amoroso e altruísta. É abrir os braços para outra pessoa e dar um passo até o meio do caminho entre o que você quer e o que a outra pessoa deseja e sonha.”

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Geralmente me apaixono fácil por casais de livros, mas com Molly e Ryan isso não aconteceu, consegui desenvolver apenas afeição, é como se não conseguisse sentir o relacionamento deles, apesar de ter gostado muito do casal. Esse é aquele tipo de livro em que você terá que parar várias vezes para marcar ou anotar quotes, além que aprenderá diversas lições com as personagens. Apesar de não ter sido totalmente prazerosa, é uma leitura gostosa e que recomendo aos fãs de romances.

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Beijos

le assinatura certa

Deixe o machismo de lado

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Já ouvi muitas vezes garotas falarem que acham estranho uma mulher chegar no homem ou que acham feio. Por muitos anos eu vivi com este pensamento, pensava que mulher não podia ir lá e tomar a iniciativa, não podia pedir o homem em namoro, nem tomar as rédea do relacionamento e que o nosso dever era esperar. Mas percebi o quão boba  e machista estava sendo.

Qual o problema se está a fim de alguém? Você quer que eu simplesmente fique quieta esperando que ele chegue? Bem, eu acredito naquela velha expressão que “nada cai do céu”.

Não vejo nenhum problema a mulher tomar a iniciativa, eu mesma já fiz isso e vou dizer que não me arrependo, fiquei com o garoto que queria e foi uma das melhores ficadas da minha vida. No inicio estava morrendo de vergonha de chegar nele, mas ai pensei, o “ não”  eu já tenho, por que não ir em busca do “sim”? E deu certo. Depois perguntei o que ele achou do fato de quem tomou a iniciativa foi eu, ele disse que no inicio ficou tímido, mas que ele gostou.

Não satisfeita, comecei a perguntar alguns amigos o que eles achavam disso e obtive uma resposta unânime (para minha surpresa), todos eles disseram que gostam de mulheres que chegam, pois até mesmo eles ficam inseguros quando vão chegar em alguém e que isso mostrava que a garota tem atitude, não é igual as outras.

Querendo ou não esse tipo de pensamento machista ainda é predominante e infelizmente muitas mulheres o tem. Espero que um dia as mulheres realmente tenham os mesmos direitos dos homens e não sejam julgadas ao tomar decisões como essa, e o mais importante, comecem a correr atrás do que querem, afinal o tempo passa e você um dia poderá se arrepender daquilo que não fez.

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Xoxo

leeee